Estamos na era da conectividade, certo? E, agora, até mesmo os automóveis estão entrando na jogada.
A Mercedes, BMW e Ford estão apostando na conexão entre veículos e smartphones para que os carros tenham apps, games, músicas e até filmes.
Paul Mascarenas, diretor técnico da Ford, explica que a intenção é preservar a mesma experiência que o motorista tem quando não está dirigindo, só que no momento em que está no volante.
Ele diz que todos estão acostumados a utilizar seus celulares, mas essas novas tecnologias estão trazendo a experiência que as pessoas têm em seus escritórios e casas para dentro do veículo.
A Ford já tem seu app para sincronização, chamado de Sync App Link. Também é o caso da Mercedes, com o DriveStyle, e da BMW, com o ConnectedDrive. Assim, todos possuem o mesmo propósito: importar apps e conteúdo de seu smartphone para os controles e menus de seu carro.
Porém, com essas ferramentas, o número de acidentes por distração do motorista tende a aumentar. Mas as montadoras também pensaram na solução para este problema.
Para cada função de entretenimento adicionada, os engenheiros conseguem construir outra que ajude a prevenir acidentes.
Em entrevista para o jornal americano The New York Times, Mascarenas diz que não há como “fazer as pessoas pararem de trazer seus telefones para seus carros. Assim, nos esforçamos para ter certeza que as pessoas façam isso da melhor maneira possível”.
Já podemos esperar que nossos carros freiem sozinhos ao se aproximarem de um farol vermelho. Ou até quando um carro ou motocicleta entra no famoso “ponto cego”, seremos avisados com um alerta sonoro.
Também há uma espécie de piloto automático, onde o automóvel acelera sozinho e freia quando atinge uma distância mínima do carro da frente e até avisos sonoros quando é detectado que o motorista está sonolento, e assim por diante.
Porém, as montadoras e até o Google já vêm pensando longe: carros que dirigem sozinhos. Os que já realizaram os projetos viram que ele é viável.
Dieter Zetsche, diretor executivo da Mercedes-Benz, diz que “se você está parado no trânsito ou dirigindo por centenas de quilômetros entre uma cidade e outra, seria mais agradável se você pudesse estar lendo um livro”, por exemplo.
O fato de um carro comum demorar cerca de 7 anos para ser desenvolvido faz com que seu “timing tecnológico” seja diferente do timing do consumidor, que muda muito mais rápido.
Assim, transformando o smartphone em um componente do carro, as montadoras esperam que você utilize uma tecnologia que também muda rápido, talvez em meses, não em anos.
E, você? Gostaria de possuir um carro com aplicativos, filmes, músicas, notícias e outras funções de seu smartphone ou acha isso tudo um sério risco para a segurança do motorista e dos passageiros? Deixe sua opinião nos comentários.
Via Olhar Digital