A plataforma do Google concentrou 35% dos equipamentos vendidos no primeiro trimestre do ano, contra 19% do iOS, da Apple
Nos três primeiros meses de 2011, dos 101 milhões de smartphones vendidos em todo o mundo, 35% – o equivalente a 35,7 milhões de equipamentos – usavam Android, segundo um relatório divulgado pela Canalys. Com isso, pelo segundo trimestre consecutivo, o sistema operacional do Google foi a plataforma mais vendida nesse segmento, à frente do iOS, da Apple, com 19% de participação.
Ainda segundo o relatório, como plataforma, o Android manteve sua liderança por conta dos bons resultados obtidos pelas principais fabricantes de equipamentos que usam o sistema: HTC, LG, Motorola, Samsung e Sony Ericsson. Em média, o estudo calcula que cada marca comercializou cerca de 3 milhões de unidades – com destaque para a Samsung, que atingiu 3,5 milhões de smartphones no período, ultrapassando os equipamentos com Windows Phone em mais de 1 milhão de itens.
Quando consideradas apenas as fabricantes de smartphones, a Nokia, dona do sistema operacional Symbian, foi a marca mais vendida no primeiro trimestre, com 24,2 milhões de unidades comercializadas, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior.
“A Nokia está sob uma considerável pressão no mercado de smartphones, por conta das mudanças de estratégia plataforma e pessoas”, avalia o analista chefe da Canalys, Pete Cunningham, no relatório com os resultados. Ele lembra, no entanto, que a marca não pode ser subestimada, uma vez que ela permanece como líder em 28 países, incluindo a China, que representa mais de 8% das vendas mundiais de smartphones.
Depois da Nokia, o relatório da Canalys cita que o ranking mundial de fabricantes de smartphones é ocupado, em ordem crescente, por Apple, RIM, Samsung, HTC, LG e Motorola.
O estudo aponta também que a América Latina representa a região com menor participação (6%) nas vendas totais de smartphones no primeiro trimestre. Os países que compõem a Ásia Pacífico concentram a maior número de unidades vendidas (37%), seguidos pela EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e América do Norte com, respectivamente, 32% e 24% do setor.
Via Olhar Digital