A Apple publicou em seu site, a oferta de uma série de vagas que confirmam os planos da empresa em abrir uma loja própria de varejo no Brasil.

Desde 2010, a Apple mantém revendas no país associada a varejistas como Fnac, A2You e Extra, chamados de “premium resellers”. Segundo o anúncio, a companhia busca agora gerentes, encarregados e vendedores para uma unidade da empresa na cidade do Rio de Janeiro.

As vagas incluem ainda cargos como “Líder Corporativo”, “Gerente de Negócios”, “Especialista em Negócios” e “Líder de loja”. O comunicado não deixa claro o número de vagas por cargo anunciado.

Na descrição das funções de um gerente, por exemplo, aparece o seguinte texto: “você montará e inspirará equipes de alto desempenho com pessoas únicas, que ofereçam experiências positivas para os clientes que aprendem, compram e buscam ajuda”. Ao clicar no anúncio para enviar um currículo, o candidato é informado que aquela função deverá ser exercida na cidade do Rio de Janeiro.

Ao longo dos últimos dois anos, a Apple aproximou-se com força do mercado brasileiro. Além de associar-se a “premium resellers”, a companhia estreou a venda de músicas e filmes no iTunes no país e trouxe para cidades como Jundiaí e Itu parte de sua linha de produção de iPhones e iPads, em unidades administradas pela Foxconn.

Apesar da forte expansão das vendas da Apple no mercado brasileiro, ainda não há uma Apple Store no país, como existem, por exemplo, em Nova York e San Francisco. Em todo o mundo, a empresa possui 394 unidades desse tipo de loja, espalhadas por 14 países, como Japão, Austrália, China, Canadá e Reino Unido.

A diferença entre uma loja administrada pela Apple e o varejo de revendedores está basicamente na arquitetura e na qualidade do atendimento. Em todas Apple Stores pelo mundo existem os “Genius Bar”, balcões onde técnicos da Apple tiram dúvidas dos usuários, apresentam acessórios e prestam assistência ao consumidor.

Além da Apple, a Amazon também está realizando processo de seleção no país.

Via Info