Não se trata de um smartphone básico, mas este é um dos mais baratos entre os modelos com o Windows Phone 7.5. As principais diferenças para aparelhos de topo de linha são a tela e a memória interna menores. Apesar disso, a performance fica no mesmo nível. Só que, como Windows Phones não aceitam cartão de memória, a oferta de espaço para arquivos ganha mais importância.

Os smartphones com Windows Phone 7.5 são muito similares no que diz respeito ao system-on-a-chip. Para falar dos modelos que temos à nossa disposição, o HTC Ultimate, os dois Lumia e o Omnia aqui resenhado utilizam o mesmo Snapdragon S2. Ou seja, todos se valem de um núcleo de CPU que roda a uma frequência básica de 1,4 GHz. Tal convergência fala a favor do Omnia: se até aparelhos avançados como o Ultimate e o Lumia 800 estão utilizando esse chip, os eventuais donos do Omnia podem ter certeza que estão adquirindo um dos telefones mais poderosos do ecossistema Mango atual. Aliás, mesmo que estivéssemos falando de um Android, o Snapdragon S2 não deixaria de ser uma boa escolha de SoC para um celular intermediário como esse.

Dentro do “pacote” Snapdragon a GPU Adreno 205 opera ao lado da CPU. Trata-se de processador gráfico já um tanto ultrapassado, mas que mantém um desempenho sólido no cenário atual. Sem entrar em detalhes a respeito de seu funcionamento, a consequência mais visível dessa escolha de GPU está na codificação de vídeo. Telefones que utilizam a Adreno 205 só conseguem produzir e reproduzir vídeos de no 720p. Quem só assiste a filmes no notebook e no próprio celular não vai sentir falta do 1080p. Essa limitação só prejudica aqueles que gostam de centralizar tudo em uma TV Full HD ou em um notebook substituto de desktop.

De qualquer maneira, é difícil dizer se vídeos de resolução maior seriam viáveis no Omnia por um motivo simples: memória. Esse smartphone oferece apenas 8 GB de armazenamento interno. Como comentamos acima, a forma como o Windows Phone 7 gerencia a memória não admite cartões SD, o que elimina qualquer possibilidade de expansão. Sempre existem outras soluções de armazenamento para auxiliar aparelhos móveis: um storage acoplado à rede sem fio, por exemplo. Mas se você é o tipo que gosta de levar filmes consigo para assistir durante uma viagem, o Omnia não é o smartphone mais indicado.

Outra peculiaridade que dificulta a fruição de vídeos em Full HD é a ausência de uma conexão HDMI no telefone. Não que tal porta fosse esperada em um celular intermediário, seja qual for o ecossistema ao qual ele possa pertencer. O Omnia
se comunica com o mundo através do pacote básico dos smartphones: microUSB, P2, Wi-Fi, Bluetooth, A-GPS e, é claro, as redes de dados de celular. Todas essas portas são contidas por um corpo de design modesto que não oferece nenhuma proteção às conexões externas (P2 e USB). Um diferencial interessante para quem não consegue se decidir entre o Omnia e o Lumia 710 é a presença de um giroscópio no primeiro.

O Mango é um sistema proprietário, portanto não há muitas diferenças entre analisado nesta resenha e o que habita outros modelos do mesmo SO. O sistema mantém sua simplicidade e beleza marcantes, diferentes de tudo que foi lançado no mercado até agora. Constante também é a velocidade de resposta do sistema e de todos os aplicativos primários. No caso do Omnia, além de uma cor verde especial para os ícones, a Samsung instalou uma pequena coleção de aplicativos, incluindo um editor de imagem, um leitor de RSS e um serviço de meteorologia. O mais interessante deles é o AllShare, um servidor de DLNA que originalmente foi desenvolvido para os celulares Android da empresa.

Quanto às novidades do Windows Phone em si, a maior diz respeito a um serviço externo: o SkyDrive. Recentemente a Microsoft reformulou o SkyDrive para que ele se tornasse um storage online de funcionamento similar ao do DropBox. Como não existe aplicativo oficial do DropBox para Windows Phone (embora existam alternativas de boa qualidade), esse upgrade do SkyDrive é muito bem vindo. Para refrescar a memória, é bom lembrar que o player do Mango é capaz de tocar trilhas sonoras em MP3, WAV, WMA e eACC+, assim como é capaz de reproduzir vídeo em WMV, H.264 e H.263.

O Windows Phone é, por razões muito fortes, um sistema sedutor. Mas quem decide desbravar as terras ainda pouco exploradas desse SO deve estar ciente de algumas questões. Primeiro, o Mango ainda tem um ecossistema imaturo quando comparado ao iOS e ao Android. Segundo, o Windows Phone 8 não está muito longe de ser lançado. O novo sistema traz modificações profundas para a plataforma mobile da Microsoft e tudo indica que aparelhos com o Mango não se beneficiarão do update. Ainda assim, não há motivo para abandonar o barco: aplicativos desenvolvidos para Windows Phone 7 poderão rodar no Windows Phone 8, o que significa que o ecossistema de um não será prejudicado pela chegada do outro.

A câmera do Omnia tem a contagem mínima de pixels estabelecida pela Microsoft: 5 MP. A Samsung obviamente não priorizou essa faceta do telefone e o resultado são fotos e vídeos medíocres que dispensam grande parte dos detalhes da cena. Há aqui, no entanto, um item que pode resolver o dilema de quem não consegue decidir entre o Lumia 710 e o Omnia: uma câmera frontal. Trata-se de uma unidade extremamente simples de 0,3 MP, mas já é melhor do que nada.

Por fim, a tela de 3,7 polegadas usa o mesmo Super AMOLED dos outros smartphones da Samsung. O resultado é muito bom, com pretos profundos e cores vivas. Como todo Windows Phone, no entanto, a resolução é limitada a 480 x 800 pixels. De qualquer forma, a tela não é muito grande, o que eleva a densidade de pixels e impede que os contornos das imagens percam definição.

Há, entretanto, uma desvantagem no uso do AMOLED, embora o Mango pareça ter sido inteiramente projetado com o intuito de utilizar essa tecnologia. Esse tipo de tela, em conjunto com o processador de clock alto, demandam muita energia e este fato tornou-se evidente nos nossos testes. O Omnia suportou 347 minutos de ligação com Wi-Fi e bluetooth ligados, uma marca apenas mediana.

Não se trata de um smartphone básico, mas este é um dos mais baratos entre os modelos com o Windows Phone 7.5. As principais diferenças para aparelhos de topo de linha são a tela e a memória interna menores. Apesar disso, a performance fica no mesmo nível. Só que, como Windows Phones não aceitam cartão de memória, a oferta de espaço para arquivos ganha mais importância.

Os smartphones com Windows Phone 7.5 são muito similares no que diz respeito ao system-on-a-chip. Para falar dos modelos que temos à nossa disposição, o HTC Ultimate, os dois Lumia e o Omnia aqui resenhado utilizam o mesmo Snapdragon S2. Ou seja, todos se valem de um núcleo de CPU que roda a uma frequência básica de 1,4 GHz. Tal convergência fala a favor do Omnia: se até aparelhos avançados como o Ultimate e o Lumia 800 estão utilizando esse chip, os eventuais donos do Omnia podem ter certeza que estão adquirindo um dos telefones mais poderosos do ecossistema Mango atual. Aliás, mesmo que estivéssemos falando de um Android, o Snapdragon S2 não deixaria de ser uma boa escolha de SoC para um celular intermediário como esse.

Dentro do “pacote” Snapdragon a GPU Adreno 205 opera ao lado da CPU. Trata-se de processador gráfico já um tanto ultrapassado, mas que mantém um desempenho sólido no cenário atual. Sem entrar em detalhes a respeito de seu funcionamento, a consequência mais visível dessa escolha de GPU está na codificação de vídeo. Telefones que utilizam a Adreno 205 só conseguem produzir e reproduzir vídeos de no 720p. Quem só assiste a filmes no notebook e no próprio celular não vai sentir falta do 1080p. Essa limitação só prejudica aqueles que gostam de centralizar tudo em uma TV Full HD ou em um notebook substituto de desktop.

De qualquer maneira, é difícil dizer se vídeos de resolução maior seriam viáveis no Omnia por um motivo simples: memória. Esse smartphone oferece apenas 8 GB de armazenamento interno. Como comentamos acima, a forma como o Windows Phone 7 gerencia a memória não admite cartões SD, o que elimina qualquer possibilidade de expansão. Sempre existem outras soluções de armazenamento para auxiliar aparelhos móveis: um storage acoplado à rede sem fio, por exemplo. Mas se você é o tipo que gosta de levar filmes consigo para assistir durante uma viagem, o Omnia não é o smartphone mais indicado.

Outra peculiaridade que dificulta a fruição de vídeos em Full HD é a ausência de uma conexão HDMI no telefone. Não que tal porta fosse esperada em um celular intermediário, seja qual for o ecossistema ao qual ele possa pertencer. O Omnia
se comunica com o mundo através do pacote básico dos smartphones: microUSB, P2, Wi-Fi, Bluetooth, A-GPS e, é claro, as redes de dados de celular. Todas essas portas são contidas por um corpo de design modesto que não oferece nenhuma proteção às conexões externas (P2 e USB). Um diferencial interessante para quem não consegue se decidir entre o Omnia e o Lumia 710 é a presença de um giroscópio no primeiro.

O Mango é um sistema proprietário, portanto não há muitas diferenças entre analisado nesta resenha e o que habita outros modelos do mesmo SO. O sistema mantém sua simplicidade e beleza marcantes, diferentes de tudo que foi lançado no mercado até agora. Constante também é a velocidade de resposta do sistema e de todos os aplicativos primários. No caso do Omnia, além de uma cor verde especial para os ícones, a Samsung instalou uma pequena coleção de aplicativos, incluindo um editor de imagem, um leitor de RSS e um serviço de meteorologia. O mais interessante deles é o AllShare, um servidor de DLNA que originalmente foi desenvolvido para os celulares Android da empresa.

Quanto às novidades do Windows Phone em si, a maior diz respeito a um serviço externo: o SkyDrive. Recentemente a Microsoft reformulou o SkyDrive para que ele se tornasse um storage online de funcionamento similar ao do DropBox. Como não existe aplicativo oficial do DropBox para Windows Phone (embora existam alternativas de boa qualidade), esse upgrade do SkyDrive é muito bem vindo. Para refrescar a memória, é bom lembrar que o player do Mango é capaz de tocar trilhas sonoras em MP3, WAV, WMA e eACC+, assim como é capaz de reproduzir vídeo em WMV, H.264 e H.263.

O Windows Phone é, por razões muito fortes, um sistema sedutor. Mas quem decide desbravar as terras ainda pouco exploradas desse SO deve estar ciente de algumas questões. Primeiro, o Mango ainda tem um ecossistema imaturo quando comparado ao iOS e ao Android. Segundo, o Windows Phone 8 não está muito longe de ser lançado. O novo sistema traz modificações profundas para a plataforma mobile da Microsoft e tudo indica que aparelhos com o Mango não se beneficiarão do update. Ainda assim, não há motivo para abandonar o barco: aplicativos desenvolvidos para Windows Phone 7 poderão rodar no Windows Phone 8, o que significa que o ecossistema de um não será prejudicado pela chegada do outro.

A câmera do Omnia tem a contagem mínima de pixels estabelecida pela Microsoft: 5 MP. A Samsung obviamente não priorizou essa faceta do telefone e o resultado são fotos e vídeos medíocres que dispensam grande parte dos detalhes da cena. Há aqui, no entanto, um item que pode resolver o dilema de quem não consegue decidir entre o Lumia 710 e o Omnia: uma câmera frontal. Trata-se de uma unidade extremamente simples de 0,3 MP, mas já é melhor do que nada.

Por fim, a tela de 3,7 polegadas usa o mesmo Super AMOLED dos outros smartphones da Samsung. O resultado é muito bom, com pretos profundos e cores vivas. Como todo Windows Phone, no entanto, a resolução é limitada a 480 x 800 pixels. De qualquer forma, a tela não é muito grande, o que eleva a densidade de pixels e impede que os contornos das imagens percam definição.

Há, entretanto, uma desvantagem no uso do AMOLED, embora o Mango pareça ter sido inteiramente projetado com o intuito de utilizar essa tecnologia. Esse tipo de tela, em conjunto com o processador de clock alto, demandam muita energia e este fato tornou-se evidente nos nossos testes. O Omnia suportou 347 minutos de ligação com Wi-Fi e bluetooth ligados, uma marca apenas mediana.

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