Parece que a Nokia quer mesmo se reerguer no mercado de telefonia celular
Segundo o site Unwired View, uma nova patente da empresa aponta para uma tecnologia de notificações que interage diretamente com a pele do usuário. Basicamente, um identificador de chamadas que funciona como uma “tatuagem”.
Embora não haja no texto da patente muitas especificações sobre as aplicações do dispositivo, o que se sabe é que trata-se de uma espécie de sensor adesivo baseado em pó de ferro magnetizado que pode ser acoplado à pele e se comunica diretamente a outros periféricos, como um smartphone.
Algumas especulações de quem teve acesso ao documento vão mais além, e presumem que o ferro poderia ser convertido em uma forma de tinta-ímã para uma tatuagem de verdade. O consumidor teria a chance de escolher a imagem e ela seria uma forma de conexão com seu smartphone.
A descrição de seu funcionamento indica que, em um futuro próximo, as pessoas poderão instalar o produto no antebraço, por exemplo, e saber que receberam novas mensagens ao sentir uma vibração na pele. O curioso é que o usuário poderá ver de quem é o telefonema a partir da própria movimentação. Para cada chamada, o celular emite um campo magnético diferente, que é convertido em uma vibração específica. Ou, de acordo com as preferências pessoais do usuário, pode haver uma diferenciação segundo o tipo de chamada (ligação, mensagem de texto ou mensagem de voz).
Embora a ideia não pareça tão revolucionária, a proposta pode mudar a forma como interagimos com nossos dispositivos móveis. Poderia ser útil, por exemplo, para quem convive em ambientes muito barulhentos e não consegue ouvir o celular. Ou o contrário, em locais silenciosos que proíbem ruídos. Ou ainda para os amantes das tatuagens.
Via Olhar digital